...Como um poema nos primeiros minutos, o fruto de uma noite de Iduméia: tão da gente, tão a gente mesmo...e depois tão não a gente, tão isolado e distante em seu raso mundo branco tamanho mapa. (Júlio Cortázar, Carta a uma senhorita em Paris, p. 18)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
faire cattleya
Enquanto a penetrava, lembrou da flor. Depositou um pouco do seu pólen. Não vingou. “Ainda bem”, pensou, “não gastarei com adubo”. Ao sair, a flor se abriu. Inteira, úmida e sedenta.
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