...Como um poema nos primeiros minutos, o fruto de uma noite de Iduméia: tão da gente, tão a gente mesmo...e depois tão não a gente, tão isolado e distante em seu raso mundo branco tamanho mapa. (Júlio Cortázar, Carta a uma senhorita em Paris, p. 18)
terça-feira, 15 de março de 2011
Bocaoca
A borboleta laranja enomorou-se do vento.
Ele a castigava. Empurrava-a contra as crateras labirintos
das formigas.
Ela resistia.
Inerme como uma boca pintada com as cores do último verão.
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