...Como um poema nos primeiros minutos, o fruto de uma noite de Iduméia: tão da gente, tão a gente mesmo...e depois tão não a gente, tão isolado e distante em seu raso mundo branco tamanho mapa. (Júlio Cortázar, Carta a uma senhorita em Paris, p. 18)
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
O banco
Sentam-se.
Deitam-se.
Namoram-se.
E,
se o banco
se cansasse
E fosse embora
Vermelho de raiva?
Azul de ódio?
Amarelo de medo?
Não.
O banco
não foge
porque gosta
das ancas das mulheres
poisadas
em seu colo.
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