segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O banco



Sentam-se.
Deitam-se.
Namoram-se.

E,
se o banco
se cansasse
E fosse embora
Vermelho de raiva?
Azul de ódio?
Amarelo de medo?

Não.

O banco
não foge
porque gosta
das ancas das mulheres
poisadas
em seu colo.

[Évora, 30/07/12]

Nenhum comentário:

Postar um comentário